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No quadro da Rede de Parceria com o Centro de Segurança Social da Madeira, o Centro Luís de Camões-IPSS levou a efeito no passado dia 11 de Novembro/08, uma peça de teatro intitulada “Como Ser, uma Família Feliz”.
Os Participantes são utentes da “Segurança Social”/beneficiários da Rendimento Social de Inserção(RSI) e residentes no Bairro do Hospital. A actividade objectiva diz respeito ao acompanhamento dos beneficiários do RSI, nomeadamente o envolvimento motivacional para uma maior autonomia na melhoria da qualidade de vida.
Educação pela Arte na Inclusão Social- é um projecto específico para os propósitos acima referidos ,no qual se insere a peça que a seguir se descreve;
A Peça apresentada aborda os três temas trabalhados; Direitos das Crianças, Direitos e Deveres da Pessoa Idosa, Comportamentos Desviantes.
Toda a estrutura do texto/encenação, visa abordar problemáticas que a sociedade enfrenta e as suas possíveis soluções.
Um Pai- que desconhece o verdadeiro conceito de família, e uma Mãe que está sobrecarregada com os afazeres domésticos, adoptam comportamentos negligentes em relação ás suas duas Filhas e á Idosa com quem vivem.
A solução que o grupo apresenta, está sobretudo na tomada de consciência que é representado pela personagem do Pai.
Um Mendigo- que aparentemente representa a figura de “necessitado” acaba por ser o impulsionador de mudança naquela família quando entrega ao pai um poema sobre “A Casa Mágica”. O pai ao reflectir sobre este poema, quis alterar o seu comportamento. O Pai decide ser um agente participativo na sua família. Com esta mudança, alterou também os comportamentos de todos os membros da família, a mão ao sentir-se apoiada manifesta mais carinho ás filhas, estas por sua vez manifestam carinho á sua avó.
Conclusão, no processo de comportamento gerar outro comportamento, a aprendizagem só é efectiva se a mudança for primeiro individual e depois colectiva.
Todo este processo de ensaios e apresentação, foi muito positivos para os utentes que participaram, pois sentiram-se realizados, e sobretudo com a convicção que tinham contribuído para uma mudança social. A cumplicidade entre o grupo é evidente em todo o percurso de preparação.
A avaliação final é muito positiva, pois o grupo sente-se muito motivado para voltar a aceitar novos desafios. Manifestaram muita vontade para repetir a peça, querem também abordar outros temas e dar continuidade ao grupo de teatro.
Testemunho-“Em relação á nossa peça gostei muito desde o tema até á nossa actuação e senti-me mais junta ao grupo. Acho que devíamos repetir.”-Teresa Sousa
Complementaridade-Anota-se que a Educação pela Arte pressupõe continuidade complementar com referência à Educação Emocional e Aprendizagem (competências pessoais e profissionais) ao longo da Vida (áreas estratégicas em curso neste Centro Social)